13 de Janeiro de 2011
Quando te notei em mim
Eras menor que a cabeça de um alfinete
Entretanto, já fazias parte do meu ser.
Respiravas a minha respiração,
alimentavas-te através do meu sangue.
Sentias bem de perto o bater do meu coração e
aqui de fora também sentia o teu.
Aos poucos foste crescendo,
e com isto transformando meu corpo
numa modificação gloriosa,
pois nada se compara ao corpo sem curvas
de uma mulher grávida.
Sem te conhecer já te amava...
Sem saber se eras menino ou menina
escolhia nomes para teu Batismo.
Durante oito meses ficaste comigo
e só eu tinha a dádiva de sentir-te,
de saber que existias, com todos os reflexos
da vida que terias...
Tu me chutavas, batias com as mãozinhas
em meu ventre que, com muito carinho, te guardava
Estavas protegido de todos os perigos,
pois somente eu tinha acesso a teu corpinho.
Através das mãos que te acariciavam,
docemente, aqui do lado de fora.
Para os outros eras um sonho...
Parte de tua vida em mim ficaste sentado, e
era difícil agüentar aquela dor diferente,
pois quando mexias, minha barriga toda doía.
Devido a confusões de sangue, negativo e positivo.
tiveste que deixar o teu troninho,
pois eras meu rei, mesmo antes do nascimento
Parto cesariana...
Chegaste chorando como tem que ser.
Não te vi, pois anestesiada dormia, e este prazer
quem teve primeiro foram as pessoas
que mais te amaram depois de mim:
Papai Antônio e Vovó Geralda
Eras tão pequeno meu filho...
Nasceste com oito meses apenas.
Uma transfusão de sangue, susto grande para nós.
Tiraram todo teu sangue para que pudesses viver
Ficaste na incubadora por cinco dias,
mas desde o começo, ias ao quarto para mamar.
Sugavas meu seio com tanta força que eu pressentia:
"este menino vai ser muito grande e guloso também"
E assim aconteceu, o milagre da vida, a tua vida...
E depois, com o correr dos anos,
posso dizer sem medo de errar:
valeu a pena tudo que passei,
todos os exames que fiz na gravidez,
as horas de medo, de angústia,
tudo foi muito pouco, pois tu és
tudo aquilo que imaginamos e que pedimos a Deus:
saudável, humilde, bom filho, amigo, bom tudo...
És belo e forte. Tua grandeza de espírito,
tua generosidade, teu caráter, medem tanto quanto ti
1,90 m de bom marido, bom pai, bom filho, repito.
Que pena a vovó ter partido
antes de conhecer tua família...
Obrigada, Júnior, por teres escolhido
meu ventre para teu renascimento.
Obrigada meu Deus,
pelo presente de tê-lo consentido...
Eras menor que a cabeça de um alfinete
Entretanto, já fazias parte do meu ser.
Respiravas a minha respiração,
alimentavas-te através do meu sangue.
Sentias bem de perto o bater do meu coração e
aqui de fora também sentia o teu.
Aos poucos foste crescendo,
e com isto transformando meu corpo
numa modificação gloriosa,
pois nada se compara ao corpo sem curvas
de uma mulher grávida.
Sem te conhecer já te amava...
Sem saber se eras menino ou menina
escolhia nomes para teu Batismo.
Durante oito meses ficaste comigo
e só eu tinha a dádiva de sentir-te,
de saber que existias, com todos os reflexos
da vida que terias...
Tu me chutavas, batias com as mãozinhas
em meu ventre que, com muito carinho, te guardava
Estavas protegido de todos os perigos,
pois somente eu tinha acesso a teu corpinho.
Através das mãos que te acariciavam,
docemente, aqui do lado de fora.
Para os outros eras um sonho...
Parte de tua vida em mim ficaste sentado, e
era difícil agüentar aquela dor diferente,
pois quando mexias, minha barriga toda doía.
Devido a confusões de sangue, negativo e positivo.
tiveste que deixar o teu troninho,
pois eras meu rei, mesmo antes do nascimento
Parto cesariana...
Chegaste chorando como tem que ser.
Não te vi, pois anestesiada dormia, e este prazer
quem teve primeiro foram as pessoas
que mais te amaram depois de mim:
Papai Antônio e Vovó Geralda
Eras tão pequeno meu filho...
Nasceste com oito meses apenas.
Uma transfusão de sangue, susto grande para nós.
Tiraram todo teu sangue para que pudesses viver
Ficaste na incubadora por cinco dias,
mas desde o começo, ias ao quarto para mamar.
Sugavas meu seio com tanta força que eu pressentia:
"este menino vai ser muito grande e guloso também"
E assim aconteceu, o milagre da vida, a tua vida...
E depois, com o correr dos anos,
posso dizer sem medo de errar:
valeu a pena tudo que passei,
todos os exames que fiz na gravidez,
as horas de medo, de angústia,
tudo foi muito pouco, pois tu és
tudo aquilo que imaginamos e que pedimos a Deus:
saudável, humilde, bom filho, amigo, bom tudo...
És belo e forte. Tua grandeza de espírito,
tua generosidade, teu caráter, medem tanto quanto ti
1,90 m de bom marido, bom pai, bom filho, repito.
Que pena a vovó ter partido
antes de conhecer tua família...
Obrigada, Júnior, por teres escolhido
meu ventre para teu renascimento.
Obrigada meu Deus,
pelo presente de tê-lo consentido...
13 de Janeiro de 2011
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obrigado pelos carinho